quarta-feira, 3 de junho de 2009

O REFÚGIO

Há uma porta no meio do chão
Onde todos os pensamentos escorrem.
formando um riacho, colorindo o tapete das lamentações.

Há uma janela no meio do teto
Onde as palavras saem sem destino,
é uma rebelião sem destino.

Há um sofá no meio da sala,
Onde o corpo descansa,
como se fosse uma estátua inerte, decorativa.

Não há paredes entre os cômodos,
é onde as vozes ecoam
a revolta dos fantasmas.

Não há moradores na casa,
é um refúgio para quem quiser desfrutá-la
uma fortaleza dos pensamentos insanos ou santos.

Há um compromisso com a liberdade
Não há regras ou obrigatoriedade.
Há um conectivo com a desconectividade.
Não há endereço, fica muito além da realidade.

Acenda um cigarro e curta essa novidade.
Respire a fumaça e expire sensibilidade.
Esqueça os conceitos e toda forma de repúdio.
Sinta-se em casa, bem vindo ao refúgio.

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2 Comentários:

Blogger Tarcila Guedes disse...

uAuU... oO

4 de junho de 2009 às 19:41  
Blogger Wilson Ossoguju disse...

Quando o comparsa Vendell se refugia na poesia pode crer que vem coisa boa! Pois é, poesia, eis nosso Refúgio! Boa, mano!

7 de junho de 2009 às 20:20  

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