quarta-feira, 11 de março de 2009


"O que sou...
Não sei ao certo o que sou
nem sei ainda o que posso vim a ser

palhaço, artista
feito de sonhos
vivendo a vida...
Ao entardecer

quem sabe mais tarde
poeta me torne?
Levando as lembranças
de quem sempre quis ser?

Amores perdidos?
Quem sabe onde andas...
Amores sofridos?
Por não mais poder ver.


Saudades formadas
dos olhos, crianças.
Palhaços partindo
sem que, nem... Por que

quem sabe as formas q posso ter?
Talvez de poema sejam formados
quem sabe os palhaços
que vivem eu meu sonhos
possam saber?

Como palhaço:
Fiz morrer de alegria,
os que muitos tinham...
A dor de viver.

Como poeta:
vive de tristezas,
as dores que tinha
ao ver-te morrer.

Como palhaço
encaro a partida,
como pequena viagem
nas cores de um
dia do meu entardecer

Como poeta,
eu nada mais vejo
sem o nascer de meu dia
nada ilumina o meu sofrer

Vivi como palhaço... para ter-te sempre sorrindo
Morri como poeta sofrendo de saudades por te perder!!

Palhaço sabe dizer com um sorriso a dor do espanto
Poeta nada mais sabe que por no papel as dores do Ser
e eu...
como mistura dos vossos amantes nada mais sei, nem posso saber...( que vos descrever)"

Autora: Tarcila Guedes
Ass: Tarcila Guedes'

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2 Comentários:

Blogger Wilson Ossoguju disse...

Tarciloca, conjugar Palhaço + Poeta é algo a ser alcançado, o riso que brota espontâneo e leva à reflexão, e os sentimentos extravasados no papel em busca de luz...
Palhaço+Poeta (uma meta da poesia expectorante?)= Dicotomia diluída, arte participativa.
Agora, e as dores do palhaço? Concorda que às vezes são simplesmente maquiadas com um sorriso? (depois coloco um texto sobre isso aqui...)
Esse assunto pode render e isso aqui é um comentário, então encerro antes que não caiba =P

12 de março de 2009 às 21:38  
Blogger Tarcila Guedes disse...

huahauhuahau

10 de junho de 2009 às 22:23  

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