A PALAVRA
Lendo alguns textos a procura de algo que me inspirasse nesta noite de domingo, me deparo com este texto de Sylvia Plath. A luta relatada abaixo expressa muito bem este momento de briga entre o viver e o escrever. Há momentos em que os sentimentos nos aprisionam, sufocam, nos deixando totalmente amordaçados, sem poder dizer nenhuma palavra que faça sentido... Bem, vamos ao texto:
A PALAVRA
Golpes
De machado na madeira,
E os ecos!
Ecos que partem
A galope.A seiva
Jorra como pranto, como
Água lutando
Para repor seu espelho
Sobre a rochaQue cai e rola,
Crânio branco
Comido pelas ervas.
Anos depois, na estrada,
EncontroEssas palavras secas e sem rédeas,
Bater de cascos incansável.
Enquanto do fundo do poço, estrelas fixas
Decidem uma vida.
A PALAVRA
Golpes
De machado na madeira,
E os ecos!
Ecos que partem
A galope.A seiva
Jorra como pranto, como
Água lutando
Para repor seu espelho
Sobre a rochaQue cai e rola,
Crânio branco
Comido pelas ervas.
Anos depois, na estrada,
EncontroEssas palavras secas e sem rédeas,
Bater de cascos incansável.
Enquanto do fundo do poço, estrelas fixas
Decidem uma vida.
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