Augusto Muro - poeminha à moda do sumido Vendell
Poeminha encomendado ao Vilson para homenagear (mimetizando) e quem sabe fazer aparecer o sumido Vendell.
AUGUSTO MURO
Esmurro o muro
Até criar um furo
um pequeno vão já
me deixa mais seguro
Não esmoreço, trasmudo
o urro em garra,
esmurro a faca
até a ponta entortar
Quero abolir fronteiras
construir pontes
derrubar o augúrio do muro
te abraçar e respirar.
Muros dividem, sufocam
a coletiva proteção do convívio, é
cada um por si,
nenhum por todos.
Assisto ao Floyd em "The Wall"
Paro, penso, reflito,
Derrubar muros é preciso.
É o que sinto.
Até criar um furo
um pequeno vão já
me deixa mais seguro
Não esmoreço, trasmudo
o urro em garra,
esmurro a faca
até a ponta entortar
Quero abolir fronteiras
construir pontes
derrubar o augúrio do muro
te abraçar e respirar.
Muros dividem, sufocam
a coletiva proteção do convívio, é
cada um por si,
nenhum por todos.
Assisto ao Floyd em "The Wall"
Paro, penso, reflito,
Derrubar muros é preciso.
É o que sinto.
*Fotos da instalação de Marcel Duchamp, chamada "Dados: 1.ºA Queda De Água, 2.ºGás de Iluminação - 1946-66", primeiro é a vista frontal da instalação e por último a vista através da porta da instalação.
Marcadores: llednew, Marcel Duchamp, WOssoguju
1 Comentários:
Graaaande poema!!!
Valeu pela homenagem, realmente houve uma imensa identificação.
Estou sumido pq estou sufocado. Em breve voltarei, hehehehe!!!
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